segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O menestrel II

Trancado nesta fria cela, eu me encontro...
Sem saber o mal que fiz a ninguém,
tento encontra um meio de me libertar...

Que mal eu fiz ao mundo?
Qual seria a pena a pagar?
Que eu faço agora?

Minhas melodias não poderiam ser a razão...
Meus acordes são destinados a uma única pessoa...
Esta agora que se encontra apenas em minhas lembranças...

Cada nota que saiu de meu alaúde,
agora destruido por quem me fez este mal
foram esquecidas pelo tempo...

Cada letra de minhas músicas,
queimadas para que não fossem mais lembradas...
Apenas por diversão...

Esta cela vazia e fria...
Na qual fui aprisonado...
Não chega nem aos pés do sofrimento...
De quam nunca fora amado...

sábado, 12 de setembro de 2009

o menestrel

Gostaria de neste momento estar à janela de seu quarto,
e com um violão tocar as mais belas melodias...
Para levar o calor ao teu peito, a tua alma...

Gostaria de ser esta leve brisa que bate em minhas costas agora,
viajar por todos os lugares e chegar doce e agradável em teu rosto...
Para mostrar-lhe que quero estar junto a ti...

Gostaria de escrever-lhe um poema,
que não ficasse guardado em páginas de um caderno velho e esquecido...
E sim em seu coração que anseio por conquistar...

Gostaria de ser a luz provida desta bela lua cheia,
despertar em você todos os seus instintos...
Apenas por refletir em teus belos olhos...

Gostaria que cada acorde que faço chegasse aos teus ouvidos,
e que encantasse sua mente...
Para que esta não me impeça de estar por perto...

Gostaria que esta melodia alimentasse o teu ser...
Assim como me faz tocar todas as noites...
A melodia que criei para você...
Contar a história que me levou a você...
Demonstrar o amor entrevado neste peito...