terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Com estas malditas mãos, ainda não posso te abraçar...

Com estas mãos ainda não posso tocar o céu...
Com estas mãos ainda não alcanço as estrelas...
Com estas malditas mãos, ainda não posso te abraçar...


Eu vi minha face, refletida nesta poça de água,
ela mostrava tristeza, ela mostrava a dor...
Ela sentia a sua falta, e se retorcia de solidão...


Eu vi minha face, refletida nesta poça de lágrimas,
ela mostrava uma figura deplorável.
Ela mostrava toda a saudade que eu sinto...


Com estas malditas mãos, eu não posso tocar o seu rosto...
Com estas malditas mãos, eu não alcanço o teu abraço...
Com estas malditas mãos...

sábado, 25 de dezembro de 2010

Hoje, questiono a minha própria sorte...
Em tantos momentos, percebo o frio que me corta,
a falta de alguém ao meu lado,
o sentimento de um abismo em minha alma...


Talvez nada passe de um sonho,
um pesadelo que me prendeu em uma linha paralela a realidade,
uma história triste e infindável...


Simplesmente tão longe do fim...

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A lua

Voltando em minha caminhada noturna, sem uma razão eu olho para o céu...
Lá estava ela, solitária e brilhante como sempre,
demonstrando sua melancolia e beleza unidos em um único corpo...


Diminuo meus passos, apenas para aproveitar o máximo deste maravilhoso instante.
A lua está tão bela, tão serena...


Tomando a minha alma, ela se conecta a toda a minha tristeza,
faz com que todos os meus medos e dores tomem conta de mim,
e ao mesmo tempo, me conforta...


Se não fosse o meu caminho, se não fosse maior o meu desejo de viver,
teria eu recusado o ar que eu respiro, o sangue que corre em mim,
a vitalidade e a energia de meu corpo,
apenas para chegar mais próximo desta lua...


Quão bela é sua figura, traz tanta paz...
E tanta dor... 

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Perdido

Perdido em vários pensamentos, fico sem dormir mais uma noite.
Talvez, tudo esteja seguindo seu curso, entrando em uma sintonia que não entendo,
ou seguindo um caminho que talvez leve a algum ponto...
Talvez não...


Emprego, faculdade, planos, ambições, solidão...
Sentado no escuro, tudo isto cria uma esfera em torno do meu ser,
faz o mundo parecer tão escuro, em uma cor que não consigo olhar...


Não que seja algo insuportável, 
não que me encontre em beira de um precipício,
não que esteja eu reclamando...


Mas em tudo isto que eu penso, em cada gota de idéias que me permito provar,
em cada segundo que me tranco na escura esfera de minha mente,
sempre eu ouço apenas uma voz, uma mesma voz...
Uma voz familiar. Uma voz que diz a mesma coisa.
A minha própria voz ecoando na solidão de minha alma...

domingo, 12 de dezembro de 2010

Um dia me disseram que eu não teria futuro, que todos os meus passos seriam em vão...

Um dia me disseram para seguir meus instintos, que minhas decisões me guiariam ao paraíso...
Um dia, em um maldito dia, me disseram que eu iria viver...

Em grande parte, todo este inferno pessoal foi minha culpa,
eu sei que metade de meus atos foram a ruína de tudo isto,
o que eu poderia fazer?
Eu apenas queria ser feliz...


Quando acreditei em você,
esperava sinceramente que isto fosse me fazer bem.
Agora, nada mais do que feridas em minha alma eu possuo.
Todos os meus sorrisos são carregados de dor.
Simplesmente eu já não sonho mais...
Não mais...


Eu apenas queria ser feliz...
Agora, eu já não sonho mais...
Esperava que isto fosse me fazer bem...
Mas me trouxe mais feridas apenas...

Quando eu ouço passos que me seguem,
tenho certeza que a morte está atrás de minha alma...
Mas por algum motivo, por um maldito motivo,
eu simplesmente continuo vivo...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Se em alguns dias eu estou distante,
pode ter certeza que meus pensamentos estão com você,
minha mente está ocupada demais para que eu preste atenção neste mundo.


Por várias vezes eu caminho sozinho,
debaixo desta chuva fria e cinzenta,
chuva que toma a cor do nosso mundo,
e me lembra da distancia que existe entre nós...


Sim, eu sinto frio...
Sinto todo este vazio pela sua ausência,
sou torturado todas as noites pela dor da falta...
Estou sempre fingindo estar bem,
por mais que minha vontade seja abrir o meu peito,
e atirar longe este coração...


Eu sinto sim toda esta falta que você faz...
Eu não consigo mais respirar direito com este vazio dentro de mim...


Me pego em te observar, em todos os breve momentos em que você apenas passa por mim...
E é claro, que a eternidade dura poucos segundos,
e neste tempo, eu me sinto bem.
Apenas te ver, passar ao seu lado já me basta, alivia um pouco toda esta solidão...


Sua falta...
Esta chuva...
Todo este frio...
Dói...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Felicidade e Solidão

Felicidade, algo circunstancial que toma o controle de nossas vidas em alguns momentos,
 e forçando-nos a fazer coisas que em determinadas ocasiões nunca faríamos.
Algo que todos nós, seres humanos, buscamos ao longo de nossas vidas,
um "momento" duradouro em que este sentimento encha nosso ser,
e nunca mais nos abandone...


Solidão, algo também circunstancial, exerce o mesmo tipo de controle em nós,
e nos leva a tomar atitudes dispensáveis, e até mesmo bloquear certas coisas que deveríamos ter feito.
Ao contrário de Felicidade, algo que evitamos até o último suspiro,
e realmente um "momento"duradouro demais para agradar-nos,
um sentimento que nós desejamos abandonar...


Todas estas sensações, misturam-se em nossas vidas em uma curiosa mistura chamada experiência,
e que, de certa maneira, se torna mais saborosa para uns raros indivíduos.
Particularmente, não tem me agradado tudo isto.
Minhas doses são muito amargas para que eu demonstre um sorriso sincero.
Este prato é muito apimentado para que eu conviva em harmonia com meu próprio ser...


Meus períodos de Felicidade são curtos e raros demais para me fazer esquecer 
toda esta Solidão...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Por favor

Eu gostaria de lhe pedir algo, nada que não esteja ao seu alcance...
Eu apenas queria, neste momento, mais uma vez,
ver seu sorriso, enquanto eu ainda estou vivo...
O mesmo sorriso que a muito me tranquilizava, e que,
antes de mais nada, me dava a sensação de felicidade...
Que me fazia querer estar sempre ao seu lado...


Por favor, apenas mais uma vez...
Mostre-me teu sorriso,
livra este ser do sofrimento...


Eu queria lhe pedir algo, nada que não possa ser feito,
ou que vá lhe custar muito...
Eu queria, neste momento, mais uma vez,
sentir o teu abraço, enquanto me afogo em solidão...
Mesmo abraço que me trouxe calor diversas vezes...
Aquele abraço que fazia com que eu fechasse meus olhos,
e esquecesse de que o futuro estava me roubando
o resto de minha vida...


Por favor, me abrace...
Me abrace faça-me esquecer,
de toda esta tristeza...


Eu queria, por último, lhe pedir algo...
Talvez, já seja bastante tarde para este último pedido.
Talvez, eu tenha perdido tempo o suficiente para lhe afastar,
e fazer com que você não me atenda mais...
Por ultimo, eu queria mais um beijo...
Mesmo que fosse o último...
Beijo que fazia meu mundo ruir,
apenas para que se construisse novamente,
deixando as recordações de uma época sombria
em um canto esquecido de minha mente...


Por favor, atenda o meu pedido...
Não me deixe aqui sozinho...
Me tire deste abismo de solidão...

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Corra, para bem longe, não olhe para trás,
siga esta trilha, e ao final, apague o seu rastro.
Fuja, troque a sua identidade, 
seja outra pessoa...


Esconda-se, lembre-se de tudo que deixou aqui.
Lembre-se bem, jamais esqueça,
de tudo que você foi, e em momento algum,
poderá voltar a ser.


Continue, o caminho do vento,
se perca em meio suas viagens,
e morra gentilmente ao pé de uma montanha.
Montanha que você mesmo construiu...


Esqueça tudo, e torne a lembrar.
Mantenha toda a dor viva em sua alma,
para que você jamais faça tudo errado,
e torne a ter de fugir de si mesmo.


Evolua, não para parar de sofrer,
mas sim para poder suportar mais dor.


Faça tudo aquilo que sempre quis,
mas que sua mente o proibiu,
por ter medo de se machucar ainda mais.


Lembre-se sempre, 
eu lhe disse que você seguia o caminho da dor,
mas já era tarde demais...

domingo, 21 de novembro de 2010

Uma bala em minha cabeça

Por todos estes anos, eu apenas ouvi você...
Apenas ouvi e suprimi meus desejos...
Simplesmente para que você se vangloriasse...
Fui apenas uma marionete...

Durante este tempo, apenas segui suas palavras...
Aguardei o tempo que você determinou...
Sentia exatamente o que você mandava...
Era você quem comandava as cordas...

Agora, depois de tanto tempo...
Depois de meu mundo ruir...
Eu me cansei...

Depois que minha alma se perdeu...
Depois de toda a dor que senti...
Eu me cansei...

Eu me cansei de você...
E em todo este tempo
uma bala em minha cabeça
nunca foi tão atraente como agora...

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Suas mentiras

Esta noite eu precisava de suas mentiras...
E também ver seus olhos me enganarem...
Esta noite, seus olhos e mentiras...


Sua face me enche de sonhos, que morrem em meu sorriso patético,
sonhos que alimentam e viciam a minha alma,
apenas para sentir solidão neste maldito momento...


Seu brilho me leva a uma sensação de felicidade insensata,
tomando o meu ser e eliminando a minha vida,
tornando minha tortura mais prazerosa para os espectadores...


Enterrado nesta farsa, preso na ilusão de uma alegria,
tomado por suas mentiras novamente,
pendendo ao abismo da dor novamente...


Eu realmente espero, eu realmente preciso...
De suas mentiras nesta noite, de todas elas...
E dentre elas, a maldita mentira que mais me agradava...


Novamente a mentira do seu amor...

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Algo que não existe

Sempre tentei entender o que se passava em minha mente...
Algo bem lá no fundo, estava errado, sentia a falta de algo,
como se eu não fosse, completo...


Por anos, tenho lutado por conseguir encontrar esta "coisa" que falta...
Em objetos, pessoas, musica, literatura...
E simplesmente nada...


Bem, talvez eu nunca encontre, por isso faço algo para preencher este vazio
por mais que seja algo momentâneo, tento desesperadamente.
E tem me aliviado aos poucos...
Mas ainda assim, falta algo...


Por mais que todas estas garrafas ficam vazias e preenchem o meu corpo,
toda a sensação de vazio aumenta, cada vez mais...
Por mais que eu fique até que o sol nasça ouvindo as canções que um dia me alegraram,
ainda assim o vazio preenche a minha alma...
Por mais que leio as cartas que escrevi para ninguém e expus o meu ser,
continuo sendo torturado pelo nada...


Apenas se minha alma se despedaçasse, 
se o meu ser simplesmente desaparecesse,
se o sopro de vida me deixasse...


Continuaria vazio,
continuaria a minha busca...


Talvez seja meu destino,
talvez tenha de ser eu a encontrar...
Algo que não existe, e que possa preencher este vazio...

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Uma gota de seu sangue... A última gota de sua vida...

Como lutar contra a besta que domina sua existência?
Por séculos, talvez até mesmo um milênio, me fiz esta pergunta inúmeras vezes...
Em particular, neste cinco anos...


Por onde começo? Pelos dias em que aquele ser abissal se apaixona por um anjo?
Pelas vezes em que tive força para dominar uma criatura sedenta?
Ou pelas vezes em que meu desejo pela vitae foi tamanho que quase destrui algo precioso?


Bem, começar por ai, talvez não seja o correto.
Agora me pergunte o motivo de ter esperado até agora para lhe contar estes segredos?
Simplesmente não faço idéia...
Agora que você conhece a minha motivação, por que não vamos ao banquete?
Por que eu não consigo simplesmente acabar com isto e saciar a sede que destroe a minha garganta?
Por que?!?


Nunca fui bom em explicar nada, não é mesmo?
Sempre desculpas esfarrapadas para que ao surgir dos raios de sol a minha presença desaparecesse...
Ou as vezes em que a besta ousava em tentar o controle que saia as pressas,
e assim que dobrasse a esquina simplesmente sumisse...


Bem, com de todas as outras, também não sei como lhe dizer.
Mas, algo que não posso mudar...
Eu desejo a sua vida...
Não ao meu lado, mas dentro de mim.
Apenas uma gota de seu sangue, seria o suficiente...


Uma gota de seu sangue... Céus!
Bem melhor que o cheiro! Como me segurei tanto?
Bem, preciso de apenas uma gota...
Apenas uma gota...
Apenas a última gota de sua vida...

sábado, 23 de outubro de 2010

Que diabos seria suficiente?

Ultimamente meus pensamentos andam muito turvos e contraditórios,
como posso eu estar satisfeito e ao mesmo tempo detestar a minha situação atual?
Como eu consigo dormir e saber que eu novamente entro em um poço que possivelmente nunca sairei?


Simplesmente não consigo mais compreender a minha mente.
Esta, que sempre adorou me pregar peças, mais uma vez se mostra perturbada com apenas o fato de minha existência, apenas a minha respiração já lhe fornece motivos para odiar tudo que eu sou...


Como eu poderia silenciar todos estes pensamentos torturantes?
Como posso satisfazer os desejos de uma mente insana?
Onde eu encontro respostas para perguntas que eu desconheço?
Por onde trilharei meu caminho se meus olhos já não possuem mais luz?


Talvez, apenas esperar que me acostume com tudo isto, seja o suficiente...
Talvez, aguardar até que a minha carne seja digerida pelos vermes desta terra,
seja o suficiente...
O que seria realmente o suficiente?


Minha garganta, sangra por tentar expulsar tudo isto com gritos desesperados...
Minhas mãos ensanguentadas deixam a mostra marcas nesta parede da loucura que me cerca...
Vozes em minha cabeça tornam o perigo uma escolha bastante interessante...
Imagens em meus cegos olhos tornam um abismo atraente...


Com tudo isto acontecendo, ainda tenho tempo para dedicar aos meus sonhos reconfortantes em que tudo isto, desaparece como nos filmes de segunda à tarde...
Ainda tenho tempo de correr nesta rua em que as faces apagadas pela falta de sentimento se mostram mais amigas do que algumas conhecidas...
Ainda peço por ajuda nesta chuva de dor e desespero por não entender este maldito sussurro que faz parecer que nada é real...


Que diabos seria suficiente?

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Until the End

Gostaria que você esperasse apenas um momento...
Que não fugisse dos meus sonhos...
Que não saísse dos meus pensamentos...


Gostaria, de reviver todos os nossos momentos juntos...
Todas as vezes em que sorrimos sinceramente...
Todas as vezes em que nos abraçamos...


Gostaria de nunca dizer adeus,
de nunca ter de me separar de ninguém...
Levar não só na memória todos os que importam para mim,
mas ao meu lado até o final dos dias...


Gostaria ainda, de me sentar ao seu lado novamente,
como em todas aquelas tardes...
E novamente poder fechar meus olhos e esquecer do mundo...
Sentir seus dedos entre meus cabelos...


Gostaria, que todos os nossos momentos fossem eternos,
e que todas as nossas despedidas não ocorressem...
Todos os nossos desencontros não existissem...


Gostaria de novamente, segurar sua mão,
que está muito longe da minha...
Segurar a sua mão...
Até o fim...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Alone

Sentado eu, nesta calçada fria, contemplava meus pensamentos que rodopiavam e assombravam a minha mente naquele momento...
Estar ali, me levava a uma dor inimaginável... Estava eu, sozinho e perdido...
Todos aqueles pensamentos eram verdades, ninguém estenderia a mão para que eu me levantasse, para que eu saísse daquele estado de decomposição espiritual.
Foi quando a chuva começou a tocar o meu corpo.
Aqueles pingos tornaram tudo mais tranquilo, eles devolviam um pouco de força ao meu corpo cansado.
até o momento em que a chuva passara a agredir o meu ser...
Cada gota, batia com intensa violência, e novamente eu me sentia sozinho, abandonado a própria sorte...


Onde estavam todos neste momento? 
Onde estava o próprio Deus que protegia toda a sua criação?


Promessas, de tantos que passaram por mim e diziam estar em minha companhia...
Promessas, de que seriam aqueles a me guiar, aqueles a me levantar...
E agora, estava eu e a chuva que insistia a tornar tudo mais doloroso...
Chuva que me levava a uma ira imensa, que drenava o meu ser, me jogava em um abismo...
Abismo de solidão, abismo de dor...
Todo o meu corpo sucumbia ao efeito de torpor que me tomava, e permitia que aquela chuva não mais me agredisse...
Mas me lembrava que estava vivo, e que a minha existência seria às sombras de toda solidão...
Me levanto, e com as mãos no bolso, a mente perturbada e levada a reflexão,
derrubo uma lágrima que se confunde com as águas da chuva...
Lágrima que será esquecida, mas que seu peso irá constar em minha alma pelo resto de minha patética vida...

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Lutar...

Todos nascemos com um objetivo...
O meu qual seria?
Homens não devem procurar a felicidade...
Nasceram para tornar possível o futuro dos outros...
Seria justo isto?

Até hoje não havia encontrado um objetivo...
Olhar em teus olhos me dou um sentido para esta vida...
Sentir o seu perfume assentou a loucura que me atormenta...

Lutar para não ver a tempestade em seus olhos...
Morrer se for preciso para que você tenha paz...
Levantar mesmo sem forças para mantê-la a salvo...

Dar-me um motivo para viver me fez sentir humano novamente,
diferente do vazio que sempre senti em meu coração...

Homens não procuram a felicidade...
Lutam e fazem as pessoas ao seu redor a sentir...
Para eles, isto é que vale a pena...

Não importa como você morra,
mas sim quem estará ao seu lado quando esta hora chegar...

Dias que estou longe de você...

Estar aqui todos os dias...
Olhar em teus olhos...
Sentir tudo como da primeira vez...
Sentir o seu perfume no ar...
Simplesmente cruzar com você nestes estreitos corredores...

Isto me traz a dor incurável...
Isto me lembra um dia negro em minha vida...
O dia em que te perdi...

Ouvir a tua voz no fundo do meu pensamento...
Perceber o teu rosto como alvo de meu olhar...
Esperá-la entrar por aquela porta...
Saber que você não estará ao meu lado...
Saber que não posso mais te abraçar...

Isto me lembra de que me proibi de ir ao teu encontro...
Isto me lembra da distancia que criei entre nós...
Para que eu não me fira mais...

Ouvir cada batida do meu coração...
Sentir o sangue pulsando em minhas veias...
Ver o ar que entra pelos meus pulmôes...
Me lembra que serei torturado por mais um dia...

Dia que estou longe de você...
Bem meus caros amigos imaginátios, esta semana estarei postando poemas antigos, que havia impresso antes de apagarem a minha conta e excuíssem as minhas postagens de minha comunidade...

Espero que gostem e que façam críticas e comentários...
Até sempre meus caros pseudo-leitores!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

I never leave your hand...

Em todas estas caminhadas,
juntei muitos calos em meus pés...
Em todas estas lutas,
deixei várias cicatrizes em meu corpo...
Por todos estes momentos,
estive sozinho e me sentia sem alma...
Em todas estas vidas,
meu conhecimento me levou a me afastar do mundo...
Mas ouve algo que me trouxe...
Algo que me devolveu a paz,
me devolveu o calor em meu coração...
Foi simplesmente você...
Por todo este tempo, eu esperei por você,
e, agora que você está aqui,
eu nunca soltarei sua mão...

quarta-feira, 26 de maio de 2010

O Menestrel IV

Passam-se longos dias aqui...
Mas é como se eu mesmo não existisse...
Cada dia leva segundos para se terminar...
Mas as noites levam várias semanas...

Preso por paredes que não limitam o meu espírito...
Meu corpo se deteriora brutalmente ferido...
Mas é como se não sentisse dor nenhuma...

Quando penso em você...
Quando reimagino o teu rosto...
Quando minha mente "diz" a tua voz...
Quando sinto o teu perfume...

Saio do torpor e entro em uma dor inimaginável...
Algo que simples humanos não suportariam...
Algo que dilasceraria minha carne...
Algo que me arrancaria a vida...

Ergo-me...
Apenas para ver a lua...
Ver a chuva fina que cai e molha o meu rosto...
Sentir a umida brisa em meus pulmões...
E repetir a mim mesmo:

Parede alguma vai me segurar mais...
Serei livre como os pássaros qeu me despertam a cada manhã...
Partirei de encontro ao meu paraíso!